Olá pessoal! Alguém aqui tem ou já teve um relacionamento problemático?
Aposto que a maioria, não é? Há casos e mais casos de pessoas que preferem
sustentar relacionamentos infelizes do que enfrentar sozinhas a vida. Pessoal,
por favor, chega de acreditar em histórinhas de que a mulher deve nascer,
estudar, arrumar um namorado, casar e pronto, fim da história. Sejamos mais
realistas, o mundo mudou, as necessidades do ser humano também. Devemos buscar
a independência, tanto na área profissional quanto pessoal. A
carência pode aparecer tanto no homem quanto na mulher, mas é mais comum na
mulher por causa da imposição da sociedade, que pregava que a felicidade é ter
um casamento, não valorizando a individualidade.
Ainda existem pessoas que constroem a vida em função do outro, geralmente,
são indivíduos que possuem uma carência afetiva muito grande, não acreditam no
próprio valor e se acham incapazes de ser amados ou desejados por alguém. Esse
tipo de pessoa apresenta uma visão distorcida do amor e sofre com o medo de
ficar sozinha, embarcando, muitas vezes, em uma relação sem amor e nenhuma
afinidade, apenas para não estar só. Quem sofre desse mal, geralmente, acredita
que quanto mais se anular e amar o outro, mais amor irá receber. Ou então, que
agindo dessa maneira, o amor vai conseguir mudar o outro, mas sabemos que na
pratica não é bem assim. “Término de qualquer tipo de relacionamento é sempre
um momento delicado. Como ser humano, temos nossas diferenças, vivências,
mecanismos de defesas e crenças. Por isso, a forma de lidar com o rompimento é
diferente para cada um. Nessas situações, o sentimento de inferioridade fica
ainda mais forte, fazendo com que essas pessoas se tornem mais inseguras,
possessivas e controladoras”, explica a psicóloga Jade Silva.
É preciso entender que somos seres humanos, vivemos em sociedade e precisamos
nos relacionar. O importante é não ter a relação como única prioridade. Em
qualquer tipo de relacionamento é necessário manter, também, a individualidade,
ter um momento próprio para poder cultivar os interesses pessoais e individuais.
O relacionamento precisa ser saudável e importante para ambos, portanto, não
pode ser algo que cause qualquer tipo de dano ou sofrimento (físico ou psicológico).
“Quando relação chega ao fim, as pessoam devem fazer uma reflexão, analisar tudo
o que foi vivenciado para aprender com os erros e acertos. Esse é o momento que
temos para uma autoanálise e nem todos estão preparados para admitir os erros”.
Os amigos e familiares também podem ajudar, mas é preciso ter cuidado, pois,
algumas vezes, são essas pessoas que colaboram com a dependência, a falta de
individualidade e a autodepreciação. Em alguns casos, a pessoa deve recorrer à
ajuda de um profissional qualificado para ajudar a superar os momentos de
crise, de rompimentos ou de busca pelo autoconhecimento. E por fim, lembre-se
que a base de todo relacionamento maduro e saudável é aprender a dar e receber,
a respeitar a individualidade do outro, ter diálogo, respeito, dar atenção,
afeto e, claro, muito amor.
Jade Aparecida da Silva - CRP: 06/115962
Comentários
Postar um comentário